Técnico: Adílson Batista
Adílson Dias Batista ou somente Adílson Batista, nasceu em Adrianópolis no dia 16 de março de 1968. Como jogador, Adílson Batista atuava como zagueiro. Sua condição técnica permitiu que fosse um jogador de alto nível mesmo sofrendo duas lesões graves ao longo de sua carreira. Era um líder nato. Ao abandonar a carreira de jogador após a final do Campeonato Mundial de Clubes, quando atuava pelo Corinthians, decidiu tornar-se treinador. Como treinador, Adílson Batista tem como principal característica a organização tática de seus times. O primeiro clube sob seu comando foi o Mogi Mirim. Liderou o time paulista até a temporada seguinte e depois disso, passou por alguns clubes brasileiros sem atuar por muito tempo neles. Em 2006 transferiu-se para o Júbilo Iwata, do Japão, onde alcançou a quinta colocação do campeonato nacional após um início ruim do time. Na temporada 2008 assinou contrato com o Cruzeiro, onde conquistou o Campeonato Mineiro, seu terceiro título estadual como técnico e conseguiu uma vaga para a Copa Libertadores da América de 2009 com o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 2008. No dia 27 de maio de 2009, na vitória do Cruzeiro sobre o São Paulo por 2x1,e também a vitoria na casa do São Paulo no dia 18 de Junho por 2 a 0, Adílson se tornou o treinador mais vitorioso do clube na competição continental. São 12 triunfos ao todo. Adílson ultrapassou a marca de 11 vitórias de Zezé Moreira, que conduziu o time celeste ao seu primeiro título das Américas, em 1976. Além disso, o atual técnico é o único a comandar o Cruzeiro em duas edições da Libertadores, das 11 em que o clube competiu. Adílson muito criticado pela imprensa e pelos torcedores por ser considerado um "inventor" graças a seu estilo inovador. Tendo sido um dos primeiros treinadores a adotar o sistema com 3 volantes atuando no meio-campo em clubes brasileiros vem conquistando seu espaço no cenário do futebol como treinador, tendo sido no passado um zagueiro incontestável. Tem também como suas grandes invenções jogadores desconhecidos como Marquinhos Paraná, Henrique e Leonardo Silva, hoje considerados unanimidades no Cruzeiro. Adílson conduziu também o Cruzeiro por todo o mata-mata da Libertadores 2009, chegando até a fase final e se colocando definitivamente como um dos treinadores mais valiosos do futebol brasileiro. No dia 23 de novembro de 2009, acertou mais um ano de contrato com o Cruzeiro, recusando a proposta do Grêmio e quebrando a tradição no futebol nacional em que os técnicos duram pouco tempo em seus cargos. No dia 6 de dezembro de 2009, após ganhar do Santos por um placar de 2 a 1, jogando com um jogador a menos e com quatro zagueiros, Adílson conseguiu a classificação do Cruzeiro para a Copa Libertadores da América de 2010. Beneficiado pelo resultado do jogo entre Botafogo e Palmeiras, quando o Botafogo ganhou também pelo placar de 2 a 1, e o Cruzeiro ficou à frente do Palmeiras no número de vitórias, 18 a 17. No dia 3 de junho de 2010, após a partida válida pela 6º rodada do Brasileirão entre Cruzeiro e Santos, que terminou em um empate sem gols, Adílson Batista anunciou a sua saída do clube. Em dois anos e meio no comando do Cruzeiro, Adílson foi o oitavo técnico que mais dirigiu o time nos 89 anos de história. Foram 170 jogos, com 97 vitórias, 34 empates e 39 derrotas, com 324 gols a favor e 193 contra. São 63,72% de aproveitamento de pontos. No dia 24 de julho de 2010, foi anunciado que assumiria o Corinthians com a saída de Mano Menezes para a Seleção Brasileira. Foi apresentado no dia 27 de Julho e fez sua estréia no empate contra o Palmeiras em jogo realizado no estádio do Pacaembu.
Clubes:
Como jogador:
1986/1988 – Atlético-PR;
1989/1993 – Cruzeiro;
1993 – Internacional;
1994 – Atlético-MG;
1995/1996 – Grêmio;
1997/1999 – Júbilo Iwata (Japão);
2000/2001 – Corinthians
Como treinador:
2001 – Mogi Mirim;
2002 – América-RN;
2002/2003 – Avaí;
2003 – Paraná;
2003/2004 – Grêmio;
2004 – Paysandu;
2005 – Sport;
2005/2006 – Figueirense;
2006/2007 – Júbilo Iwata (Japão);
2008/2010 – Cruzeiro;
2010 – Corinthians
Títulos:
Como jogador:
Campeonato Paranaense de 1988 pelo Atlético-PR;
Campeonato Mineiro de 1990 e 1992 pelo Cruzeiro;
Supercopa Libertadores de 1991 e 1992 pelo Cruzeiro;
Campeonato Gaúcho de 1995 e 1996 pelo Grêmio;
Copa Libertadores da América de 1995 pelo Grêmio;
Campeonato Brasileiro de 1996 pelo Grêmio;
Recopa Sul-Americana de 1996 pelo Grêmio;
Supercopa da Ásia de 1998 e 1999 pelo Júbilo Iwata;
Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2000 pelo Corinthians.
Como treinador:
Campeonato Potiguar de 2002 pelo América-RN;
Campeonato Catarinense de 2006 pelo Figueirense;
Campeonato Mineiro de 2008 e 2009 pelo Cruzeiro;
Torneio de Verão no Uruguai em 2009 pelo Cruzeiro.